A globalização e os seus problemas
É globalização oh! Quanta ilusão! Os seres humanos passam a valer mais pelo que têm, do que pelo que são.
O Estado torna-se mínimo, a economia, cada vez mais, tende a ser priorizada, nessa frenética escalada.
O grande empresariado, nesse sentido, é o maior beneficiado, no mundo inteiro em sua busca Frenética de dinheiro.
Mas, será que esse processo beneficiou a todas as pessoas sem exceção?
Será que o pobre, assim como o rico, ganhou com essa situação?
Será que temos menos pobreza no mundo ou o abismo entre ricos e pobres tornou-se ainda mais profundo?
Será que os seres humanos ficaram melhores, dentro desse processo a que alguns chamam progresso?
Apesar de uma mudança de porte, na aquisição de bens de toda a sorte, nos Países mais pobres, a fome ainda causa morte.
Por essa e outras razões, ainda não se pode dizer que a globalização é um sucesso, não contribuindo para diminuir o maior problema do mundo que é a desigualdade e, muito menos, trazendo aos seres humanos a tão propalada felicidade.
Um comentário:
Caro Franciso. Seu texto, além da estética sempre presente em toda a sua produção literária, lança luz a um tema o qual parece esquecido por uma parcela significativa da nossa sociedade, que vê a origem dos seus problemas apenas nos governos locais, sem fazer a devida conexão com o mundo, como por exemplo, a crise econômica que há tempos se abatia nos Estados Unidos e que atingiu seu ápice em fins de 2008, e que junto, arrastou toda a economia capitalista, inclusive o Brasil, conforme os últimos noticiários. Pois bem.Um outro ponto não menos importante em nossa análise, diz respeito às pessoas. Por quê somente após a eleição de Barack Husseim Obama, a Globo começou a noticiar o Quênia, na África, e mesmo assim, destacando em seus noticiários apenas a questão do meio ambiente, diga-se de passagem, riquíssimo? É no mínimo curioso, pois é de praxe daquela emissora destacar apenas países da Europa ou os emergentes, como a China, fomentando dessa forma a globalização no sentido de incentivar as pessoas a viajar. Mas que tipo de pessoas, qualquer um? Evidentemente que não, apenas uma pequena parcela que detém o poder econômico. Por quê não falam sobre a fome e as altenativas possíveis para deter o drama de milhões de seres humanos? Simplesmente porque isso não dá IBOPE. Infelizmente as pessoas vão em busca de situações que lhes proporcione prazer, não sentimentos de solidariedade. Esse, é o ser que chamamos de humano.
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